quinta-feira, 5 de maio de 2011

Janela




Da janela
Que emoldura seu rosto
Hoje sozinha
Eu vejo a rua vazia
Na mesa um cálice caído
Manchas de vinho
Minha amada
Que falta tu me faz
Lembranças vem
E vão ao acaso
Se te vejo
No nosso retrato
No aconchego
Do nosso ninho
Me ajeito sozinho
Sem reclamar
Mas que falta você faz
O telefone toca
Pra me despertar
Mas a voz que eu esperava
Emudeceu não quer falar
Lembranças ficam a me atormentar
Porque deixei você partir
Meu coração dizia não
Saudades brotam onde você ficava
Janela nua
Rua triste
Sem teu olhar

Menezes Filho



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