domingo, 3 de julho de 2011

Ouça


Amigo
Vou contar minha história
Nada demais caro colega
Apenas lembranças
Venha sente à mesa
Compartilhe
Tome desta tulipa
A branca espuma, da loira, a cor
Com colarinho que é de seu gosto
E saiba que de cada premissa
Os caminhos que nos convém
À alma amiga
E do amor promessa
O sensível partilhar
Não tenha pressa
Vais ouvir deste poeta
Em alinhavos de saudade
Uma história de amor
Paixão que acontece
Ainda hoje
Tão presente
De ardente querência
Que enaltece a alma dolente
De tão pura que foi
E de tão resolvida
Tornou-se constante
Não! Jamais foi errante
E nem lenda
Uma história real de amor vivido
E se inesquecível foi o momento
De amor prolongado
De beijo demorado
Jamais ignorado
E tanto que minhas amáveis palavras
Pertencem hoje a quem queira escutar
Por fraterna amizade
Este amante de outrora
Voltando ao passado
E depois prossiga
Mensageiro
Será da história o Arauto
Pois de pronto logo digo
Para que faça saber
De tanto amor nunca desfeito
Que ora trago guardado
Ainda agora em meu peito
E vos conto
O que nunca foi tormento
Do oportuno amor
Este acontecimento:



“Parece hoje magia
de pródigo amor
pertencido tão querido
E por querer tão completamente
Bem repartido
A mulher casual
E a ela somente...
O dei sem meias medidas
Se bem que também de formula igual
E de tanto bem querer
Vestia-se de paixão emocional
Ouvia de Nara
(tenho saudades)
A Modinha
“Casinha pequenina”
E quando vinha o crepúsculo
Minha amada dizia
“Noitinha pra se amar”
E dançava aos meus olhos
Com graça e leveza
Depois exausta com mesma beleza
Aconchegava em meus braços
Amorosos a acolhiam simplesmente
Ao salpicar das estrelas do anoitecer
Porque assim queria
Repousada sempre quis
Em meus braços
Adormecer e ser feliz



Hoje novos tempos...
Novos dias
Anos passaram
Outro dia...
Anos novos chegando
Casuais como amar
Como apaixonar
Sem que esperasse
Próprios ao enlace
Silêncio, solidão
Ah que saudade de meigo tempo
Hoje sombras e névoas em minha mente
Estrelas cadentes
Lágrimas do céu
Estrelas ao léu
Como “Estrelas Dalva”
Confeitos ao amanhecer de uma nova era
Choram por ela, saudade
Ao som da Modinha
Ainda hoje não esqueço
Ouvindo Nara Leão!



“Tu não te lembras
Da casinha pequenina
Onde nosso amor nasceu?

Marcondes Filho

2 comentários:

  1. Muito bom mesmo *-*
    adorei

    to te seguindo, segue de volta e comenta?

    www.luliskd.blogspot.com

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  2. Lindo!! Sempre com textos lindos. E este coração é a marca do Blog! beijus
    http://www.artesdosanjos.com.br/

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