quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Uma Lembrança



Quando viestes
Garoa fina e gotas de orvalho
Repousavam em minh’alma
Na sua
Tempestades intermináveis
Açoitavam sua paz
Não lhe deixavam ser feliz
Lágrimas do passado
Em presente constante
Diziam de sua tristeza.
Te ouvi em profundo silêncio
Depois te acalentei
Lhe enxuguei as lágrimas
Dei-lhe meus ombros
Aconcheguei-te em meus braços
Para que adormecesse sem assombros.
Ao seu despertar
Dei-lhe a esperança tão almejada;
Abracei-te
A fiz voltar à vida sorrindo
E se por amor não ficou
Levou fraterna amizade
E por não me pertencer
Sem tristeza partiu
Levava n’alma
Toda minha afeição.
Pouco deixou além de lembranças.
Hoje percorro sozinho
Por onde andaste
E não encontro mais seus passos
Não deixaram ficarem os rastros.
Não vou ao seu encalço
Por não me ser de direito.
Por obra do acaso
Perdeu-se de meu destino,
Mas não estou desolado.
Sou um Poeta que sonha
Que te imaginou em um momento de delírio
Que um dia sem te conhecer
Te deu vida
Te deu abrigo
Lhe emprestou o ombro amigo
A percebeu em um momento oportuno
Ávida para ser querida
E querida foi por meus braços.
Sabe inesquecível Mulher?
Queria saber seu paradeiro
Saber de seus olhos agora cheios de brilhos
De seu sorriso agora recuperado
Queria saber hoje
De seu emocional,
Como esta?
Nem precisa dizer.
Tenho certeza querida
De sua paz recuperada
Por um novo caminho encontrado
Mas me sentiria feliz
Se pudesse novamente
Te ver sorrindo
Como de quando a vi partindo para sempre
E quando terminar de ler este Poeta
Siga em paz e lembre-se:
O amor vale à pena
Amém!


Marcondes Filho

Nenhum comentário:

Postar um comentário