Poeta
Eu aprendi com suas rimas
Que o amor só faz sentido
Se misturado ao prazer
Muito embora
E sei disso
Pois
Amor e prazer são divisíveis
Basta só o desejo querer
Mas se lembrar no dia seguinte de certo sabor
Isso será amor
Ah Poeta
Suas rimas são fatais
Quando falam de amores
Mas digo-lhe
“Todos os amores são imortais”
Em mim e em “Marias” de todos os nomes
Amores inocentes
Em alguns momentos
Até infernais
Noutros nem tanto
São vagos os vestígios
Apenas passageiros
Como o vento
Ou a água do Rio
Ou até mesmo
Como meu pensamento
Que às vezes vai ao fundo de minh’alma
E volta trazendo recados de uma paixão
Há mais o que ler de amores
Do que escrever sem sabê-los
Quem escreve sabe o que sente
Porque um dia amou
E nem sempre soube o que dizer da dor dolente
Deixando apenas a dor falar
Marcondes Filho
Parabéns pelo texto, Marcondes. Escrever, ainda mais sobre amor, em um país como o nosso, não é fácil.
ResponderExcluirabç
Pobresponja
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOs textos deste blog são de autoria do meu pai já falecido.Que bom que você gostou.Obrigada pela visita!
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